Sendo filha de radialista, fui inserida na comunicação desde que aprendi a pronunciar as primeiras palavras. Meu pai me levava para participar de shows e de seus programas de rádio desde muito pequena. Eu nem sei dizer qual foi a primeira vez que tive contato com um microfone na minha vida.

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Trabalhei em comércio, banco, consultório dentário, escritório de advocacia. Vendi roupas, calçados e acessórios; flores, velas, chocolate, e até carnê de capitalização do Silvio Santos.

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Na década de 1990 voltei ao rádio, dessa vez com um programa próprio diário. "Rádio Revista". Foram quase 10 anos no ar.

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Após a faculdade de comunicação trabalhei como Relações Públicas en uma multinacional; depois fui para agências de publicidade como atendimento publicitário e acabei indo parar na TV, atuando no departamento comercial como executiva de contas, planejamento de mídia e desenvolvimento de projetos comerciais junto ao departamento de marketing. Trabalhei nas duas principais emissoras de TV do país. Aprendi muito sobre network e sobre as doçuras e amarguras dos relacionamentos interpessoais - as soft skills.

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Empreendi e fracassei algumas vezes entre um contrato de trabalho e outro. Tive escola infantil, uma empresa de animação de festas e, por último, uma estamparia industrial, dentre outras. Descobri como é sentar do outro lado da mesa. 

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Mas foi na educação que eu pude reunir e colocar em prática todos os conhecimentos que fui acumulando durante a vida. Boa comunicação, atendimento aos mais variados  públicos; persuasão e convencimento, vendas, habilidades de relacionamento com o público interno externo; trabalho em equipe, consciência social, e, principalmente, gestão das emoções. Não é fácil ser professor no Brasil!

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Daí para frente não parei mais de estudar. Descobri que meu talento era lidar com pessoas. Eu gosto é de gente!

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Meu trabalho, hoje, é educar, mas educar para a vida, para o desenvolvimento humano: pessoal, familiar, profissional e social. Ninguém é feliz sozinho, e sucesso nenhum compensa um um fracasso familiar, por isso as pessoas precisam saber qual é o seu papel em cada um dos ambientes por onde transita.

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Meu propósito

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Fazer com que pessoas comuns, como eu, acreditem no seu potencial, e que elas, sendo quem são e estando onde estão, possam ter uma vida melhor, mais leve, sem tantos conflitos seja na família, no trabalho ou na vida social, através do autoconhecimento, melhorando sua comunicação e a maneira como se relacionam primeiramente consigo mesmas e depois com as pessoas a sua volta.